Uma das surpresas do Orçamento é a extinção da Direcção--Geral do Livro e das Bibliotecas (integrada na Biblioteca Nacional), enquanto os teatros nacionais D. Maria II (Lisboa) e São João (Porto) serão integrados na OPART, organização de produção artística que já geria a Companhia Nacional de Bailado e o Teatro de São Carlos.
Apesar das restrições anunciadas, o orçamento do MC regista uma subida de 2,9 por cento (5,6 milhões), totalizando 201,3 milhões de euros, e alguns dos seus organismos serão mesmo contemplados com aumento de verba. Casos da Cinemateca (que sobe 48 por cento, de 3,7 para 5,5 milhões de euros), do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (de 16,1 para 20,9 milhões de euros) e do Instituto do Cinema e do Audiovisual (de 12,8 para 15,6 milhões). Sobe ainda o Fundo de Fomento Cultural (para 24,8 milhões). O MC anunciou que não gastou o dinheiro de que dispunha para 2010: nos cofres ficaram 40,6 milhões de euros.
Fonte: Correio da Manhã
Por:Ana Maria Ribeiro com Lusa
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